sexta-feira, 28 de março de 2014

CONTRASTE TRISTE, POLICIAL MATANDO E CRIANÇAS SORRINDO.

RIO - Pelo menos 700 balas de fuzil calibre 7.62 que foram desviadas da Força de Pacificação do Exército, que atuou nos complexos do Alemão e da Penha até 2012, foram revendidas para traficantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). O caso vem à tona às vésperas da ocupação da Maré. O Ministério Público Militar (MPM) ainda investiga o sumiço de outros 28 mil cartuchos de fuzil 7.62 da ocupação no Alemão. As 700 balas foram repassadas por dois militares do 28.º Batalhão de Infantaria Leve (BIL), com sede em Campinas, ao traficante Luciano Santana Barbosa, o Malaca, de 35 anos, segundo denúncia do MPM. Denunciado pelo crime de receptação, Malaca teve a prisão preventiva decretada pela Justiça Militar no dia 20. Se condenado, pode pegar até cinco anos de prisão. Acusado de integrar o PCC, Malaca está foragido desde julho de 2010, quando escapou do Presídio de Pedrinhas, em São Luís (MA). Também foram denunciados o sargento Ivan Carlos dos Santos, de 40 anos, e o soldado Geraldo Júnior Rangel dos Santos, de 22. Lotados no 28.º BIL, respondem pelo crime de peculato e furto. A pena varia de 3 a 15 anos de reclusão. O desvio das 700 munições do Exército foi descoberto por acaso, durante uma investigação conduzida pela 5.ª Delegacia de Repressão a Roubo a Bancos, da Polícia Civil de São Paulo, sobre uma quadrilha especializada em explodir caixas eletrônicos no interior do Estado.

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